segunda-feira, 17 de junho de 2013


Situação de Aprendizagem - (Solange)
Experimentando o Humor
Crônica: "AVESTRUZ"
Autor: Mário Prata
Público alvo: 5°série / 6° ano.
·        Objetivos: Reconhecer características implícitas e explícitas de humor dentro da crônica.
·        Tempo: 04 aulas.
·        Conteúdo:
- exploração do vocabulário;
- apresentação de figura de linguagem (ironia e comparação) na crônica.
·        Habilidades:
- Valorização da leitura oral;
- Reconhecer características do texto humorístico;
- Ampliar vocabulário;
·        Estratégias/Recursos:
- aulas expositivas, interativas e dialógicas.
- uso de textos extras (tirinhas), apresentação datashow, Xerox;
-caderno do aluno.
·        Metodologia:
·        Antes da leitura:
1° passo: Leitura compartilhada, levantamento do conhecimento prévio, antecipação do tema ou ideia principal e definição dos objetivos de leitura.
a) O que você sabe sobre o texto humorístico?
b) Você já leu um texto humorístico? O que você espera desse tipo de texto?
c) O que o titulo ‘avestruz’ do texto sugere?
d) Você já viu ou conhece um avestruz? É um animal  doméstico?
e) Você tem alguma expectativa em relação a esta leitura? 
Durante a Leitura
2° passo: leitura oral, confirmação da ideia principal; esclarecimento de palavras; construção do sentido global.
a)Quais os personagens da história?
b) Onde se passa a história?
c)Quais palavras e expressões você não conhece o significado?
d) A que gênero textual a narrativa pertence?Por quê?
e) O enredo se identifica com o título?
f)Você identificou o humor no texto?
3° passo: retome a leitura do texto de Mario Prata “Avestruz” e apresentação de um texto extra (tirinhas humorísticas) que contemplam o humor.
a)A tirinha apresenta alguma semelhança com o texto  “Avestruz”?
b) A linguagem visual ajudou na compreensão do texto?
c) Você já leu outras tirinhas? Onde?
d)Em qual quadrinho esta explícito ou implícito o humor?
Depois da Leitura
4° passo: troca de impressões sobre os textos.
a)Em qual dos textos você sentiu maior dificuldade de entendimento? Por quê?
b)Você ficou surpreso com o final dos textos? Por quê?
c)Você sabe o que é ironia? Esse recurso ajudou a resolver o conflito?
·        Avaliação: produção escrita (narrativas humorísticas), produção de tirinhas (em grupos) para mural de apreciação.
Grupo 4:
Jose Augusto Camargo,

 Monica Mara Barao,

Patrícia de Rezende,

Silmara Aparecida Lopes,

Solange Franco Rodrigues de Souza,

Sueli Luna Scobar,

 Valdirene de Souza Numes,

 Valeria Silva Diniz Castro,

Virginia Sellia Piccinini,

Yanara Lucia Lima Dario,

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: CONTO! PONTO DE ENCONTRO! - (Silvia)
CONTO: PAUSA
AUTOR: Moacyr Scliar

PÚBLICO ALVO – 1ª série do Ensino Médio    
Tema/Aula : Leitura
OBJETIVO
Reconhecer características do gênero Conto;
Reconhecer o tema abordado;
Localizar informações explícitas e implícitas ao longo do conto;

TEMPO PREVISTO  –  4 a 5 aulas
CONTEÚDO/ TEMAS
Conto;
Teoria da Narrativa (personagem, tempo, espaço, enredo, foco narrativo), que facilitam o processo de leitura literária;

 HABILIDADES
Analisar textos literários;
Levantar conhecimento prévio sobre o assunto;
Dominar estratégias da narrativa literária;
Localizar ou construir o tema ou a idéia principal;
Identificar palavras-chaves para determinar os conceitos vinculados;
Construir o sentido global do texto;
Inferir significação ao texto, reconhecendo a função social do conto; 

 ESTRATÉGIAS
Antes da leitura:
(Com o título na lousa – “Pausa” - ativar conhecimento de mundo do aluno):
  • A partir do título “Pausa”, perguntar aos alunos o que o título supõe e que irá ser tratado no texto?
  • Investigar o conhecimento prévio do assunto através de abordagens como: Conhecem esse autor? Ou outros textos escritos por ele? Os temas que o autor aborda nos outros textos?
  • Levantar hipóteses sobre a leitura do conto;
(Neste momento o professor deve ter em mãos a biografia e bibliografia do autor Moacyr Scliar para contextualizar com os alunos).

Durante a leitura:
(O texto será entregue completo para os alunos, porém a leitura será fragmentada para que possam localizar e comparar as informações explícitas e implícitas no texto que será apresentado por um data show - o texto será dividido em quatro partes).

1ª Parte
“Vestiu-se rapidamente e sem ruído”.
  • Por que vestiu-se rapidamente e sem ruído? Num domingo...
  • O quê você espera que vai acontecer? (levante as características e questionamento da esposa)
  • E a resposta do marido?
  -  “Volto à noite.”
  • Que expectativa essa resposta cria em você em relação ao título?
 2ª Parte
(Produção de inferências locais e globais);
  • Mudaram suas expectativas? E o que acham do comportamento da personagem?
  • O ambiente/espaço contribui para essas mudanças? ( Ruas úmidas de cerração, guiar vagarosamente, estacionar numa travessa quieta, no cais, hotel pequeno e sujo).
Voltemos ao conto:
 “Olhou para os lados e entrou furtivamente”.
  • Por que será que Samuel estava tão apreensivo? Por que mudou seu nome? Em que lugar ele chegou?
  • Samuel tem liberdade em sua própria casa? Sim ou Não?  Para come, por exemplo, como ele age? (quatro sanduíches) ...
  • O ambiente procurado por Samuel é semelhante ao ambiente da sua casa?
  • Identifiquem os outros personagens e suas características, ao que elas remetem?
 3ª  Parte
“Dormir”.
  • Por que o verbo dormir está no infinitivo? Por que será que o verbo aparece sozinho, constituindo uma oração? Será que isso não é feito propositalmente pelo autor para dizer algo para nós? O que será?
( O verbo “Dormir” constitui uma oração. Aparece sozinho  porque o autor age intencionalmente,  a ação do verbo não constitui apenas no sono e no descanso, mas e principalmente,  “Dormir” aparecendo sozinho, demonstra o rompimento do protagonista com  os seus próprios elos, ou seja,  com a realidade da vida, demonstra a estagnação da personagem diante de sua própria existência).

 4ª Parte
 Final do conto.
  • O que aconteceu?
  • O que o personagem fazia todos os domingos?
  • Rompeu com as expectativas levantadas no início?
    • Por que o autor citou um sonho tão conturbado em um texto que traz como título “Pausa”?
 Após a leitura
  • Intertextualidade ( com imagens); elaboração de apreciações de estética e / ou afetivas; elaboração de apreciações relativas e valores éticos e/ou políticos.
Continuar com os questionamentos:
  • Gostaram do texto? Indicariam ele para outros colegas lerem? O que mais chamou a atenção de vocês durante a leitura?
Esse texto remete a situação da atualidade? Sim ou Não? (Conflitos familiares, valores)
    
RECURSOS
Lousa, cópias do texto, data show
 AVALIAÇÃO
Oral ( debate): apreciação dos seguintes itens:
Identificação do tema e da idéia principal;
Compreende conteúdos não explícitos que envolvem inferências e integração de segmentos do texto.
Avaliação crítica do texto lido.
  Grupo:
             Francieli Nogueira Silva
             Cristina Aparecida Salvador de Alcântara
             Cleide de Melo e Mello
             Ivone da Silva Santos
             Eliana da Silva Venâncio
             Norma Regina de Melo
             Silvia Aparecida Araujo
             Flávia dias Borborema
             Maria Bernadete Guedes da costa
             Márcia Tavares Dias
 


Conto: PAUSA
Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para o banheiro, fez a barba e lavou-se. Vestiu-se rapidamente e sem ruído. Estava na cozinha, preparando sanduíches, quando a mulher apareceu, bocejando:
- Vais sair de novo, Samuel? Fez que sim com a cabeça. Embora jovem, tinha a fronte calva; mas as sobrancelhas eram espessas, a barba, embora recém feita, deixava ainda no rosto uma sombra azulada. O conjunto era uma máscara escura.
- Todos os domingos tu sais cedo - observou a mulher com azedume na voz.
- Temos muito trabalho no escritório – disse o marido, secamente. Ela olhou os sanduíches: - Por que não vens almoçar?
- Já te disse: muito trabalho. Não há tempo. Levo um lanche. A mulher coçava a axila esquerda. Antes que voltasse a carga,
Samuel pegou o chapéu:
- Volto de noite. As ruas ainda estavam úmidas de cerração. Samuel tirou o carro da garagem. Guiava vagarosamente, ao longo do cais, olhando os guindastes, as barcaças atracadas.
Estacionou o carro numa travessa quieta. Com o pacote de sanduíches debaixo do braço, caminhou apressadamente duas quadras. Deteve-se ao chegar a um hotel pequeno e sujo. Olhou para os lados e entrou furtivamente. Bateu com as chaves do carro no balcão, acordando
Capítulo 6 Professor: Edson um homenzinho que dormia sentado numa poltrona rasgada. Era o gerente. Esfregando os olhos, pôs-se de pé.
A gente 
- Ah! Seu Isidoro! Chegou mais cedo hoje. Friozinho bom este, não é? - Estou com pressa, seu Raul! – atalhou Samuel.
- Está bem, não vou atrapalhar. O de sempre. – estendeu a chave. Samuel subiu quatro lanços de uma escada vacilante. Ao chegar ao último andar, duas mulheres gordas, de chambre floreado, olharam-no com curiosidade.
- Aqui, meu bem! - uma gritou e riu: um cacarejo curto. Ofegante, Samuel entrou no quarto e fechou a porta à chave. Era um aposento pequeno: uma cama de casal, um guarda-roupa de pinho; a um canto, uma bacia cheia d’água, sobre um tripé. Samuel correu as cortinas esfarrapadas, tirou do bolso um despertador de viagem, deu corda e colocou-o na mesinha de cabeceira.
Puxou a colcha e examinou os lençóis com o cenho franzido; com um suspiro, tirou o casaco e os sapatos, afrouxou a gravata. Sentado na cama comeu vorazmente quatro sanduíches. Limpou os dedos no papel de embrulho, deitou-se e fechou os olhos.
Dormir. Em pouco dormia. Lá embaixo a cidade começava a mover-se: os automóveis buzinando, as jornaleiras gritando, os sons longínquos.
Um raio de sol filtrou-se pela cortina, estampou um círculo luminoso no chão carcomido.
Samuel dormia; sonhava. Nu, corria por uma planície imensa, perseguido por um índio montado a cavalo. No quarto abafado ressoava o galope. No planalto da testa, nas colinas do ventre, no vale entre as pernas, corriam. Samuel mexia-se e resmungava. Às duas e meia da tarde sentiu uma dor lancinante nas costas. Sentou-se na cama, os olhos esbugalhados: o índio acabava de trespassá-lo com a lança. Esvaindo-se em sangue, molhado de suor, Samuel tombou lentamente; ouviu o apito soturno de um vapor. Depois, silêncio.
Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para a bacia, lavou-se. Vestiu-se rapidamente e saiu.
Sentado numa poltrona, o gerente lia uma revista. - Já vai, seu Isidoro?
- Já – disse Samuel, entregando a chave. Pagou, conferiu o troco em silêncio. - Até domingo que vem, seu Isidoro – disse o gerente.
- Não sei se virei – respondeu Samuel, olhando pela porta; a noite caía.
- O senhor diz isto, mas volta sempre – observou o homem, rindo.
Samuel saiu.
Ao longo do cais guiava lentamente. Parou um instante, ficou olhando os guindastes recortados contra o céu avermelhado. Depois, seguiu. Para casa.

Situação de aprendizagem - (Valéria)

“A modernidade e seus conflitos”

1-Objetivo: Fazer com que os alunos reconheçam a crítica social presente em textos literários
2-Tempo previsto: aproximadamente 3 aulas.
3- Público-alvo: 9° Ano
4- Conteúdo: Elementos da narrativa, função sócial da crônica, temática.
5- Habilidades: levantamento de conhecimento prévio, localização do tema e ideia principal, construção do sentido global do texto, identificação de pistas linguísticas sobre a posição do autor.
6- Estratégias-recursos: Aula interativa e dialogada com uso de data show, internet, cópias de texto.
7- Avaliação: Atividade de grupo. Os alunos deverão pesquisar outros textos (verbais ou não) a respeito da temática principal, compartilhar sua leitura e suas impressões por meio de seminário.

●Desenvolvimento das atividades
Antes da Leitura
Passo 1: Primeiramente despertar conhecimentos prévios do aluno a partir da letra Paciência, de Lenine.
Paciência
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...
Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder ?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...
A vida não para...

SUGESTÕES

_ Você conhecia essa música? Gostou?
_ Em que circunstância você perde a paciência? Quais são suas atitudes quando isso ocorre?
_Em que lugar você sente-se mais leve, calmo? Por quê?

Passo2: Apresentar o texto Pausa, antes da leitura silenciosa:
_O que o título Pausa lhe sugere?
_ O que esperar de um texto com esse título?

Passo 3: Leitura silenciosa, após:_ Análise dos elementos da narrativa:

a)      Personagem-
b)      Foco narrativo-
c)       Espaço-

(Comprove suas respostas com passagens do texto)
_ Quanto à estrutura, você é capaz de identificar o gênero do texto?
_ Por que Samuel saía todos os domingos? E para onde ia?
_ Qual justificativa ele dava à esposa para sair?
_Para onde ele realmente ia?
_Por que o personagem principal mudava de nome quando chegava ao hotel?
_O que ele ia fazer no hotel?
_ Por que Isidoro colocava o despertador para despertar ás 7 h?

Passo 4: Atividade oral (discussão)
_ Você se surpreendeu com o final da história?
_ Você considera que o casal mantinha uma boa relação conjugal?
_ Podemos perceber que o autor fez uma crítica à sociedade? Qual foi a crítica?

sábado, 15 de junho de 2013

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM - (Sônia)

“DESCOBRINDO SENSAÇÕES”
 
Objetivo: Fazer com que o aluno entenda e compreenda o texto e atribua sentido ao texto através de leitura compartilhada.
 
Tempo Previsto: 3 aulas.
 
Conteúdo/Tema: Estudo de vocábulos; estudo do foco narrativo; elementos da narrativa; gênero textual.
 
Habilidades:
 - levantar conhecimento prévio do aluno sobre o assunto;
- confirmar ou retificar as antecipações ou expectativas de sentido criado antes ou durante a leitura;
-localizar ou construir o tema ou ideia principal;
-esclarecer palavras desconhecidas a partir de inferências;
-construir sentido global do texto.
 
Estratégia/Recursos: Leitura compartilhada a partir do texto entregue aos alunos divididos em filipetas.
 
Avaliação:
-Identificar o tema e a ideia principal;
-Identificar e recuperar as informações literais;
Sintetizar o texto lido de modo coerente.  

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1: DESCOBRINDO SENSAÇÕES.
TEXTO: MEU PRIMEIRO BEIJO.                                                                  
AUTOR: ANTÔNIO BARRETO.
PÚBLICO ALVO: 6º ANO    
                
QUESTÕES PARA SEREM FEITAS ANTES DA LEITURA DO TEXTO:
 
QUESTÕES
CAPACIDADES TEMATIZADAS
- Agora vou ler para vocês um texto que se intitula Meu primeiro beijo. Com esse título, de que vocês acham que terá o texto?
- Mais uma informação: o texto foi escrito por Antonio Barreto. Vocês sabem que tipo de texto ele costuma escrever? E que tipo de assunto costuma abordar nesses textos? Vocês sabiam que ele escreve textos com humor? Que tipo de personagens nós vamos encontrar nesses textos
- Ativação de conhecimento de mundo; antecipação ou predição; checagem de hipóteses.
- Recuperação do contexto de produção de texto; definição de finalidades da atividade da leitura.


QUESTÕES PARA SEREM FEEITAS DURANTE A LEITURA PPROGRESSIVA DO TEXTO.
A cada pergunta feita e resposta dada, solicitar dos alunos que justifiquem esta resposta apontando no texto trechos que permitam a ele responder como fez. É importante focalizar os recursos linguísticos que permitiram as inferências e antecipações realizadas.
Capacidade de leitura priorizada: realização de inferências e antecipações; articulação entre trechos do texto para realização de reconstrução de informação semântica.

MEU PRIMEIRO BEIJO
Antonio Barreto

É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu e nem ele sabíamos exatamente o que era “o beijo”. Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim.
(PAUSA)
 
QUESTÕES
1- As personagens tinham experiência no assunto?
2- O que você  espera de uma personagem com o apelido de ”Cultura Inúl til”?
3- O que ela quis dizer com a expressão “Pode?”?
Capacidades tematizadas: antecipação de informações, realização de inferências locais.
 
Continuando a leitura
Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha m mandado um de seus milhares de bilhetinhos:
“Você é a glicose do meu metabolismo.
Te amo!
Paracelso”
(pausa )
 
QUESTÕES
1-Qual era a estratégia utilizada pelo menino para tentar conquistar a menina? Ele era insistente?       
2- Porque ele assina como Paracelso?
Capacidades tematizadas: realização de inferências e articulação entre trechos do texto, de modo a construir informações semânticas.
 
Continuando a leitura
E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher... E também não sei porque: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.
(pausa)
 
QUESTÕES
1-Qual a razão para a personagem ter assinado o bilhete com uma letra tão minúscula?
2- A letra minúscula despertou que tipo de reação na menina?
Capacidades tematizadas: realização de inferências e articulações entre os trechos do texto.
 
Continuando a leitura
No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:
-Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? – Fiz cara de desentendida.                                                                                        
 Mas ele continuou:
-Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. –Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:
- A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água;o,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...
(Pausa)
 
QUESTÕES
1- O apelido Cultura Inútil se encaixa adequadamente a personagem?
2- Todas as informações que ele passou a respeito do beijo contribuiu para que a menina beijasse o garoto?
Capacidades tematizadas: realização de inferências e articulações entre os trechos do texto.
 
Continuando a leitura
Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e , temendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas caladas, por alguns segundos.
(Pausa)
 
QUESTÕES
1- Porque a garota se refere ao menino como “bactéria falante”?
2- Diante das atitudes tomadas pelo garoto, você acha que ele foi apressado? Como ele agiu?
3- O que realmente impressionou a garota?
Capacidades tematizadas: realização de inferências e articulações entre os trechos do texto.
 
Continuando a leitura
E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto, juntos, o abismo do primeiro beijo.
Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por várias semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram... e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!
(Pausa)
 
QUESTÕES
1-O romance  foi duradouro?
 2- Depois do beijo, o que  mudou na vida das personagens?
3- A personagem realmente gostou do beijo?
Capacidades tematizadas:  realização de inferências e articulações entre os trechos do texto a partir a identificação da pistas que levaram à inadequação da resposta .  

Questões para serem feitas depois da leitura integral do texto
Questões
Capacidades Tematizadas
- Você considera que o título esta adequado?Explique.
-Identifique o tema e a ideia principal?
-Você gostou do texto?
-Você pretende ler outros textos deste autor?
-Gostaria de ler outros textos com omesmo tema?
- Com suas palavras faça uma síntese do texto.
-redução de informações semântica, por meio de generalização, identificando o tema/ assunto do texto;
-articulação entre trechos do texto, reconstruindo informação semânticas;
-realização de apreciação estética de recursos utilizados no texto.
                                                             
Nomes dos integrantes:
Cassia de Fatima Gonçalves de Oliveira
Celia Regina Carvalho Picinin
Ednalva de Aquino
Elaine Cristina Machado Viol
Elisangela Santos Buscarini
Paola Denise Mendes Araujo
Sonia Jesus Diomedesse








domingo, 9 de junho de 2013

A LeitoraA leitora abre o espaço num sopro subtil. 
Lê na violência e no espanto da brancura. 
Principia apaixonada, de surpresa em surpresa. 
Ilumina e inunda e dissemina de arco em arco. 
Ela fala com as pedras do livro, com as sílabas da sombra. 

Ela adere à matéria porosa, à madeira do vento. 
Desce pelos bosques como uma menina descalça. 
Aproxima-se das praias onde o corpo se eleva 
em chama de água. Na imaculada superfície 
ou na espessura latejante, despe-se das formas, 

branca no ar. É um torvelinho harmonioso, 
um pássaro suspenso. A terra ergue-se inteira 
na sede obscura de palavras verticais. 
A água move-se até ao seu princípio puro. 
O poema é um arbusto que não cessa de tremer. 

(António Ramos Rosa)

O Homem que LêEu lia há muito. Desde que esta tarde 
com o seu ruído de chuva chegou às janelas. 
Abstraí-me do vento lá fora: 
o meu livro era difícil. 
Olhei as suas páginas como rostos 
que se ensombram pela profunda reflexão 
e em redor da minha leitura parava o tempo. — 
De repente sobre as páginas lançou-se uma luz 
e em vez da tímida confusão de palavras 
estava: tarde, tarde... em todas elas. 
Não olho ainda para fora, mas rasgam-se já 
as longas linhas, e as palavras rolam 
dos seus fios, para onde elas querem. 
Então sei: sobre os jardins 
transbordantes, radiantes, abriram-se os céus; 
o sol deve ter surgido de novo. — 
E agora cai a noite de Verão, até onde a vista alcança: 
o que está disperso ordena-se em poucos grupos, 
obscuramente, pelos longos caminhos vão pessoas 
e estranhamente longe, como se significasse algo mais, 
ouve-se o pouco que ainda acontece. 

E quando agora levantar os olhos deste livro, 
nada será estranho, tudo grande. 
Aí fora existe o que vivo dentro de mim 
e aqui e mais além nada tem fronteiras; 
apenas me entreteço mais ainda com ele 
quando o meu olhar se adapta às coisas 
e à grave simplicidade das multidões, — 
então a terra cresce acima de si mesma. 
E parece que abarca todo o céu: 
a primeira estrela é como a última casa. 

(Rainer Maria Rilke)

sexta-feira, 7 de junho de 2013

LER É O MELHOR REMÉDIO

Ler é o melhor remédio
Leia jornal
Leia outdoor
Leia letreiros da estação de trem
Leia os preços do supermercado
Leia algém

Ler é a melhor comédia
Leia etiqueta jeans
Leia histórias em quadrinhos
Leia a continha do bar
Leia a bula de remédio
Leia a página do ano passado perdida no canto da pia enrolando chuchus(...)

Leia a vida...
Leia os olhos, leia as mãos, os lábios e os desejos das pessoas
Leia a interação que ocorre ou não entre física, geografia, informática, trabalho, miséria e chateação

Leia as impossibilidades
Leia ainda mais as esperanças
Leia o que lhe der na telha, mas leia e as ideias virão.

            

                                                                Francirene Gripp de Oliveira